Por que as vagas de emprego em Balsas devem se multiplicar
- Paulo Carvalho

- 14 de jul.
- 5 min de leitura
Tal como em Rio Verde, o PIB do município deverá triplicar em 10 anos

O número de vagas de emprego em Balsas tende a crescer de forma intensa nos próximos anos. Isso porque a cidade está trilhando um caminho muito parecido com o de Rio Verde (GO), que triplicou o tamanho de sua economia ao longo da década passada e se transformou em um dos maiores polos do agronegócio no Brasil.
Em 2024, por exemplo, Rio Verde gerou cerca de 4.280 novas vagas com carteira assinada — quase dez vezes mais que Balsas, que registrou 478 no mesmo período. O dado reforça como a oferta de empregos tende a crescer também em Balsas nos próximos anos, à medida que os investimentos em agroindústria se consolidam na cidade e em todo o sul do Maranhão — repetindo o que já aconteceu em Rio Verde.
Pode até parecer estranho à primeira vista, mas há motivos consistentes para comparar a maranhense Balsas com a distante Rio Verde, no interior de Goiás, próxima ao Distrito Federal. Há cerca de 30 anos, Rio Verde também contava com cerca de 100 mil habitantes e enfrentava desafios muito semelhantes aos de Balsas hoje. Mas a cidade goiana deu um salto impressionante, impulsionada pela força do agronegócio, da industrialização e da qualificação profissional — os mesmos caminhos que Balsas já começa a trilhar com força no sul do Maranhão.
Semelhanças marcantes
As semelhanças entre Rio Verde e Balsas são marcantes. Em ambos os municípios, a economia foi impulsionada pela chegada de produtores do Sul do país, pela tecnificação acelerada das lavouras, pelo foco em grãos como soja, milho e algodão, e por uma cultura empresarial voltada à produtividade e à exportação.
Na década de 1990, Rio Verde já movimentava o equivalente a R$ 4,5 bilhões (em valores atualizados), com protagonismo na produção de soja e milho. Balsas, por sua vez, é atualmente o maior polo agrícola do Maranhão e um dos principais do MATOPIBA, região que desponta como a nova fronteira do agronegócio brasileiro. Sua agricultura é altamente mecanizada, tecnificada e integrada a mercados globais.
Hoje, Balsas já ultrapassa R$ 6,3 bilhões em PIB total, com um PIB per capita de R$ 61,9 mil — o mais alto do Estado, à frente de capitais como São Luís, e muito próximo de centros industriais consolidados como Joinville (SC).
Salto para a agroindustrialização
O que realmente mudou o destino de Rio Verde foi o salto para a agroindustrialização. A cidade deu esse passo nos anos 1990, com a implantação de grandes indústrias como Perdigão (hoje BRF) e Cica. Isso gerou valor para o que era produzido no campo, movimentou uma cadeia produtiva maior, criou milhares de empregos e consolidou o ciclo de crescimento. Ao longo da década seguinte, a cidade estruturou sua rede de fornecedores, serviços e logística, preparando o terreno para o que viria a ser sua maior expansão econômica.
Salto em 10 anos do PIB de Rio Verde (GO)
(Valores em reais)
Entre 2010 e 2021, com essa base já consolidada, o PIB de Rio Verde saltou de R$ 4,1 bilhões para R$ 16,3 bilhões — uma alta de 266%. A cidade saiu do anonimato econômico e passou a figurar como a 82ª maior economia municipal do Brasil, superando várias capitais.
Salto em 10 anos do PIB de Balsas (MA)
(Valores em reais)
Esse mesmo salto começa agora em Balsas, com a chegada de investimentos como o da Inpasa, que está construindo um dos maiores complexos de produção de etanol de milho do mundo. Trata-se de um divisor de águas: a cidade está deixando de ser apenas produtora de grãos para se tornar um polo de transformação industrial. Esse tipo de empreendimento atrai uma série de novos serviços, empregos e demandas técnicas — de transportadoras e oficinas a prestadores de serviços especializados e comércio.
Como o complexo industrial está previsto para entrar em operação entre 2025 e 2026, é a partir desse ponto que se inicia a fase mais intensa de transformação socioeconômica. Seguindo o exemplo de Rio Verde, é realista projetar que o PIB de Balsas poderá triplicar entre 2025 e 2035, impulsionado pelo efeito multiplicador da agroindústria e pela expansão da economia urbana.
Esse efeito já pode ser sentido: Balsas desponta como o maior polo comercial do sul do Maranhão, com um comércio forte, redes de varejo nacional, revendas de máquinas, distribuidoras e um mercado imobiliário em expansão. O setor de serviços e comércio é hoje o maior empregador formal da cidade, gerando vagas em diversas áreas, da logística à tecnologia.
Vagas de emprego em Balsas

Unifutura: já formou mais de 20 mil alunos para atender necessidades das empresas locais
Com a chegada da indústria e a expansão de serviços, Balsas vive um momento especial para quem deseja construir uma carreira sólida na própria região. O município está entrando em uma nova etapa de desenvolvimento — e precisa de pessoas preparadas para acompanhar esse avanço.
Esta é a hora de se qualificar! Quem começar a estudar agora terá mais chances de se destacar e aproveitar as vagas de emprego que estão surgindo em setores como gestão, agronegócio, vendas, logística e tecnologia. A Unifutura, por exemplo, já formou mais de 20 mil alunos com cursos presenciais voltados para as necessidades reais das empresas locais, conectando o ensino diretamente ao mercado de trabalho.
A experiência de Rio Verde mostra que Balsas escolheu o caminho certo ao apostar na agroindustrialização. No entanto, a cidade maranhense já dá mostras de que deverá obter um crescimento ainda mais rápido, pois conta com tecnologias mais modernas, maior conectividade e o benefício de aprender com os acertos (e erros) de quem trilhou esse percurso antes.
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